sexta-feira, 22 de março de 2013

Governo japonês dá certificado de segurança mundial ao exoesqueleto


Metade homem, metade robô, quase um super-herói. O equipamento dá forças sobre-humanas e quem veste a armadura é capaz de andar quilômetros sem cansar ou levantar 60 quilos facilmente.

O mais moderno tem também proteção contra raios gama, liberados em explosões atômicas, e ar-condicionado interno, que permite trabalhar em temperaturas que seriam insuportáveis para o ser humano.

Essa versão foi desenvolvida para os técnicos que trabalham na recuperação da usina de Fukushima, que explodiu depois de ser atingida pelo tsunami, há dois anos, no Japão.

Trajes robóticos já são usados nos hospitais japoneses para a reabilitação de pacientes como uma aposentada que sofreu um derrame e ficou com metade do corpo paralisado. O equipamento ajuda na fisioterapia. Antes, ela não conseguia nem se levantar. Os passos são lentos, mas cada um deles é um progresso na recuperação.

"Com a ajuda do traje robótico é mais fácil realizar recuperar os movimentos. Antes eu tinha muito medo de subir escadas,  mas agora  consigo fazer isso tranquilamente", disse.

Os sensores do traje detectam a ordem do cérebro para mover um músculo. Assim, o equipamento consegue antecipar o movimento que a pessoa quer fazer e sustenta o corpo.

Apesar do avanço nas pesquisas, o uso de trajes robóticos ainda é limitado. Faltava assegurar que não representassem risco para quem está vestindo e para quem está por perto.

Neste mês, foi dado um passo importante: o governo japonês deu um certificado de segurança mundial ao exoesqueleto.

Foi o primeiro robô destinado a ajudar deficientes e idosos que recebeu essa garantia de qualidade.
Antes mesmo do certificado, uma versão mais simples já era usada em abrigos para idosos que perderam as casas no tsunami de 2011.

"É uma iniciativa válida porque incentiva as pessoas a saírem do abrigo, caminharem um pouco", diz ela.

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